Onde
você está, Adão?
Foi
a pergunta que Deus fez à ele após a queda.
Sentimentos
até então desconhecidos, afloram e se multiplicam a uma velocidade meteórica.
O
amigo de Deus, que caminhava com Ele no Jardim, que sentia de perto o cheiro do
Criador, que contemplava a criação todos os dias ao lado do Eterno, agora está
sem rumo, sem casa, sem vida.
Onde
você está, Adão?, não diz que Deus não sabia onde Adão estava, mas que o próprio
Adão desconhecia seu paradeiro.
Quando
abrimos mão de conhecer e prosseguir em conhecer a Deus, fazemos o mesmo que
Adão fez.
A
realização imediata, o desconhecido que atrai, o prazer mesmo que ligeiro,
ofusca os sentidos e inicia o processo de deterioração dos laços que nos unem
ao Senhor.
Parece
nada, sem importância, só pra sentir o sabor.
Mas
quando percebemos, perdidos na estrada da existência, o que fica são placas de
sinalização sem sentido, sem direção, sem rumo.
Onde
você está?
A
voz de Amor do Eterno ecoa desde o principio, chamando de volta ao
relacionamento de amigo com Ele.
Jesus
Cristo, na cruz, é essa voz, é o chamado para o caminho de volta, para se
encontrar de novo e ter a resposta.
“Eis-me
aqui, Senhor”.
É
isso.